sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Corrente da solidariedade pela saúde do pequeno Caio

"No dia 12 de fevereiro de 2008 nasceu meu amado filho Caio Augusto. Uma criança linda e saudável. Caio trouxe grande alegria a toda família, sempre tão meigo, carinhoso e educado", é assim que começa o relato da mãe de Caio, Lara Alburquerque. Passados dois anos e quatro meses do seu nascimento, Caio continuava com a alegria de ser criança, no entanto, com uma saúde fragilizada.
Em junho de 2010, os exames que seriam de rotina foram pedidos com urgência pelo pediatra de Caio. A mãe relata que recebeu o resultado dos exames no mesmo dia que foram feitos, e na presença do filho, devido à urgência. "Já passava das 22 horas e Caio estava ali comigo. Ele brincava, correndo e pulando. Então o bioquímico disse: ‘Este exame (hemograma) não pode estar correto! Se estivesse essa criança não estaria aqui pulando. Estaria em uma UTI com uma grave leucemia'", relembra a mãe do momento em que recebeu a notícia que o seu filho estava com Leucemia Linfoide Aguda (LLA). 
Desde o dia seguinte àquela noite, a rotinha de Caio e dos seus pais mudou. "Naquele momento, o mundo desabava. Foi um choque sabermos daquele diagnóstico, porém não tínhamos tempo para chorar ou sofrer, pois precisávamos estar fortes para nossa batalha pela vida de Caio", declara Lara.
A vida de Caio, hoje com quatro anos, está entrelaçada a inúmeras internações, múltiplas furadas, queda de cabelos, remédios amargos, transfusões de sangue, plaquetas, infecções, medicamentos diversos, lesões de pele, um isolamento e cuidados sem fim; lutando pela vida com o amor incondicional dos seus pais.
Com a mudança no quadro clínico, de médio para alto risco, e a necessidade de fazer exames que não eram realizados em Teresina, Caio foi encaminhado para continuar o tratamento no estado de São Paulo. "Passaram-se dez meses de tratamento (na capital paulistana), com quimioterápicos fortíssimos. Neste período, a doença já estava controlada e não se falava na indicação de transplante. Contudo, existia a possibilidade da volta da doença", relata a mãe.
Neste momento, depois de dez meses do início dessa jornada, Lara sentiu a necessidade de engravidar novamente. "Eu sabia que o momento era delicado, porque ainda restava muito tempo para acabar o tratamento, no entanto, ‘algo' me dizia que um irmão seria muito bom para o Caio". Lara engravidou e a continuação de tratamento de Caio em Teresina era possível.
"Infelizmente, em uma conexão de vôo, perdi o meu bebê. Caio ficou muito triste. Ele fazia muitos planos com o tão esperado irmão. Tentando explicar o que havia acontecido, Caio concluiu: ‘Mamãe, meu irmão virou uma bortoletinha e voou para o céu. Vou pedir para o Papai do Céu colocar outro irmãozinho na sua barriga'". A obstetra de Lara esclareceu que uma nova gravidez era possível depois de três meses. E assim fez, passados os três meses, o irmão mais novo de Caio estava vindo. No dia 12 de abril de 2012, nasceu Leonardo.
Dois irmãos unidos em busca da vida 
A vinda de "Leozinho", como é chamado pela família, alegrou Caio, que estava com a Leucemia estável, faltando dois meses para o fim do tratamento, que era de dois anos; mas "após o Leozinho completar um mês de vida, recebemos a triste notícia que a temida leucemia voltava a habitar o corpo de Caio. Mais uma vez o mundo desabou aos nossos pés. Faltavam apenas dois meses para o tão sonhado término do tratamento", diz.
Os planos estavam construídos e prontos para serem executados: Caio iria voltar a ser criança; ir para a escola, correr, jogar bola, andar de bicicleta, ir a praia, interagir com outras crianças, passear no shopping, tomar banho de piscina, enfim, fazer tudo que uma criança saudável em sua idade faz com normalidade. Esses sonhos seriam mais uma vez adiados. A mãe explica que a doença voltou mais resistente, sendo assim, Caio foi submetido a quimioterápicos ainda mais fortes, fazendo a pequena criança lutar pela sua última chance de vida, a cura com o transplante de medula óssea.
A família teve que retornar a São Paulo, pois o estado piauiense não possui local e/ou estrutura para esse tipo de procedimento, além de encontrar alguém que pudesse ser o doador das células para o transplante. "Fomos abençoados com a compatibilidade entres os irmãos. O pequeno Leozinho é 100% compatível. Dele serão coletadas as células de medula a serem utilizadas no transplante de Caio", comenta a mãe com emoção.
Para que o transplante seja realizado, Caio precisa ter sua doença controlada, e assim aconteceu. Porém, as células do cordão umbilical de Leonardo, que foram coletadas e armazenadas, não serão suficientes para a realização do transplante, sendo necessária a realização de coleta de medula diretamente no irmão mais novo. "Fomos orientados a aguardar que Leozinho completasse seis meses de idade. Neste período, Caio deveria continuar com a quimioterapia" alega Lara.
Essa espera fez a leucemia voltar ainda mais forte! Segundo a mãe, um novo protocolo de quimioterapia foi iniciado. Desta vez, Caio sentiu muito os efeitos das medicações. "Ficou bastante inchadinho e perdeu a sua doce alegria. Escutá-lo dizendo: Mamãe estou fraquinho. Doeu"; lamenta a mãe, afirmando que "conseguimos controlar a doença novamente. Agora, Caio precisa ser submetido ao transplante com urgência, pois sua doença vem se mostrando bastante agressiva e uma nova recidiva (retorno da doença) poderá não mais ser controlada. Só nos resta o transplante", afirma.
"Ajude o Caio" com doações e orações 
Para que seja possível a realização do transplante, familiares e amigos de Caio criaram uma corrente do bem pela internet. O site WWW.ajudecaio.com foi criado por amigos de Lara e está disponível desde a madrugada da última segunda-feira, dia 8. Devido à complexidade e gravidade da doença a indicação do procedimento, o Transplante de Medula Óssea (TMO) deve ser realizado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, por somente lá ter a estrutura e equipe multiprofissional necessárias, aumentando as chances de sucesso.
O transplante é um procedimento complexo, precisa de um acompanhamento antes, durante e depois da transfusão. Além disso, o seu doador tem apenas 6(seis) meses, os cuidados para a coleta de seu material devem ser redobrados, sob pena de haverem sequelas.
O valor cobrado para a realização de todos os procedimentos, inicialmente, ficou em torno de R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), podendo passar de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). "Eu não queria expor o meu filho, quem estava custeado o tratamento aqui em São Paulo era nossos familiares, mas agora é necessário para salvá-lo", diz a mãe.
As doações podem ser feitas em qualquer valor nas contas bancária:
- Banco do Brasil:
Agência: 1637-3
CC- 16542-5
Leonardo Augusto Raulino (pai)
CPF 715225303-04
- Banco Santander
Agência - 0100
CC- 01012636-8
Lara Cecília De Albuquerque Rodrigues (mãe)
CPF- 003816903-77

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