Historicamente, três meses depois das eleições, 70% dos eleitores não se lembram mais em que vereador votaram. Esse número cai para 50% no caso dos deputados. Dessa forma, nem se sabe a quem cobrar o exercício do mandato. E assim o eleito passa a ser eleito de si mesmo.
Está caindo de madura uma reforma eleitoral, com voto distrital (misto ou não), redução de partidos e exigência de um comportamento mais uniforme entre as coligações.Não pode um partido taxar outro de “mentiroso” no primeiro turno e aliar-se ao mesmo no segundo turno.
O número de votos brancos, nulos e abstenções também acende um sinal amarelo para a urgência das reformas. Só na capital paulista foram mais de 2 milhões e meio de votos não computados, revelando a apatia do eleitor.
Numa segunda etapa da reforma, a discussão seria em tono do voto obrigatório ou não.O único problema na reforma política é que ela deve ser votada por aqueles que podem ser reformados.Aí fica difícil.
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