Por Renneé Cardoso Fontenele Parnaíba/PI |
EM JOGO DRAMÁTICO, COLORADO SAGRA-SE CAMPEÃO DO RETURNO!!
(EMOÇÃO À FLOR DA PELE: COLORADO, NA ARENA LOTADA, VENCE O DUELO EM GRANDE ESTILO!)
Quem não acreditava em emoção de alto nível numa final de returno pelo campeonato piauiense de futebol, agora passará a crer que o futebol piauiense, em se tratando de emoção, não se diferencia de outro campeonato considerado emocionante.
Aos torcedores que foram à Arena Colorada, domingo (07), não restava senão uma contemplação bela da Arte do Futebol. Parnahyba e 4 de Julho jogaram de maneira aguerrida, técnica, sobrando emoção nas quatro linhas e nas dependências do Estádio, proporcionada, também, pelas duas torcidas presentes.
(TORCIDAS SE DESTACARAM MAIS UMA VEZ, NO MAIOR CLÁSSICO DO INTERIOR!)
A torcida azulina chegou em grande número: mais de mil torcedores azulinos vibraram com a vontade, técnica e gols do Tubarão. Do mesmo modo, a massa Colorada agitou as gerais e arquibancadas, e silenciou, quando, aos 16 minutos da etapa inicial, Isac, em belo chute, aproveitando-se de uma saliência do gramado, balançando as redes coloradas, e o delírio da torcida azulina na Arena, fez 1 a 0 Tubarão!
O Parnahyba melhor em campo, apesar de certo equilíbrio, mas havia uma pequena vantagem azulina. O Colorado foi para o ataque, e ,após o cruzamento na área, em meio a tantos jogadores, o desvio de cabeça de Paulo Maranhão empataria a partida: 1 a 1, e explosão vermelha na Arena.
(DESFALCADO DE TOTONHO E MARCOS GASOLINA, PARNAHYBA É MERECEDOR DE APLAUSOS PELO EMPENHO EM CAMPO!)
Com a ausência de Totonho, Idelvando armava os ataques azulinos. E numa bela triangulação, repassou a bola ao jogador que, além de ídolo do Tubarão, se mostrou, mais uma vez, um gigante em campo: Isac, como um pivô no salão, girando e batendo forte, fazia balançar, novamente, as redes do 4 de Julho. 2 a 1 Tubarão, e vibração total da torcida azulina.
Após o intervalo de jogo, os clubes retornaram de forma diferente: o 4 de Julho, não mais desperdiçava as oportunidades criadas, e o Parnahyba demonstrou certa acomodação, pelo menos era o que o Tubarão passava aos torcedores.
Bola rolando, o Parnahyba ainda podendo sofrer mais um gol (o Colorado necessitava marcar dois gols, para vencer e forçar a prorrogação), logo ao iniciar o segundo tempo, pela esquerda, Pretinho bate forte, empatando o jogo, para o delírio da torcida colorada, que estava adormecida com o segundo gol de Isac. 2 a 2 na Arena, e festa em suas dependências, aos 3 minutos.
(COLORADO, NA ARENA, MANTEVE-SE INVICTO NO RETURNO, COM SEUS 100% DE APROVEITAMENTO!)
Recuado, o Parnahyba passaria a sofrer pressão até o final da partida, cedendo espaço ao Colorado que passava, agora, a mandar no jogo. Os centroavantes goleadores não estavam bem: Da Silva permaneceu em campo, sozinho na frente e França fora substituído por Lira, dando maior consistência às armações do 4 de Julho, junto com Cleitinho, um verdadeiro articulador em campo.
Batista, retirando Marcinho e colocando Felipe, tentou reerguer o setor ofensivo azulino, conseguindo uma produtividade maior. Mas encontraria um Colorado fechado e bem posto em campo, pelo inquieto Jorge Pinheiro.
Os 2 a 2 deixavam os torcedores tensos: o Parnahyba seria beneficiado com tal marcador, e o 4 de Julho necessitava marcar, pelo menos, mais um. No ataque, a virada colorada aconteceria aos 16 minutos, com Alex Paraíba, fazendo tremer a Arena: 3 a 2 Colorado piripiriense, marcador que interessava ao 4 de Julho, possibilitando-lhe a prorrogação.
Lá e cá, o jogo passaria a ficar nervoso, e o Parnahyba tentando o empate. Idelvando, após receber o segundo amarelo justo (o primeiro, o Sr. Dib lhe presenteou), acabou saindo de campo contundido, e expulso. O Parnahyba perderia, assim, seu “homem de ligação” do meio campo. Se já estava difícil furar o bloqueio colorado, ainda mais ficou com a expulsão de Idelvando.
(GOLEIRO BETO, EM RESPOSTA À JOGADA PERIGOSA, REVELA TODA TENSÃO QUE ENVOLVEU O CLÁSSICO!)
Temendo o empate, o 4 de Julho, sabiamente, continuou a atacar, até que, aos 33 minutos, novamente Alex Paraíba, pela esquerda, batendo forte no canto do arqueiro Beto, marcaria o quarto gol do 4 de Julho: 4 a 2, e nova explosão colorada na Arena!
(PRORROGAÇÃO DRAMÁTICA, CARACTERIZANDO O BOM FUTEBOL DE PARNAHYBA E 4 DE JULHO!)
Veio, então, a prorrogação, e nela a expectativa dos torcedores colorados e azulinos se manifestava a cada minuto. Em coro, a torcida colorada aguardava o final dos trinta minutos. Os torcedores do Parnahyba, incentivavam o azulão da praia a marcar o gol do título. Trinta minutos dramáticos, resumidos em três grandes jogadas: Cleitinho, após entrar na área, driblando o goleiro Beto, não marcaria em virtude da intervenção, no momento do chute, de Felipe, deixando a prorrogação assim como começara, 0 a 0.
Os 15 minutos finais, para aumentar a dramaticidade da partida, foram decididos de maneira brilhante: Jorginho, um guerreiro na Arena, colocaria, logo aos dois minutos, a bola no ângulo esquerdo de Zé Filho, sem defesa para o bom goleiro colorado, mas a bola acabaria na trave, insistindo em não entrar. Pressão azulina na Arena, e contra-ataque colorado: aos 14 minutos finais, Pretinho, proporcionando ao torcedor colorado o momento tão esperado, faria 1 a 0, sendo o gol do título, balançando as redes azulinas, para a vibração da torcida colorada, em toda a cidade de Piripiri.
(FUTEBOL ARTE, NA ARENA COLORADA, REVELA O VENCEDOR DO RETURNO: 4 DE JULHO ESPORTE CLUBE)
O coro de “é campeão” ecoou, as bandeiras foram desfraldadas de maneira a emocionar a torcida presente, e a vitória piripiriense fora sobremodo justa. Um jogo de muita emoção, digno de uma final, de um clássico do interior, onde ambos estão de parabéns: o 4 de Julho, por respeitar (e ser respeitado pelo Parnahyba) o seu adversário e vencer a partida com seus méritos; o Parnahyba pelo esforço, dedicação à mostra de todo o grupo, e por se mostrar grande, tal qual o 4 de Julho, quando o respeito e o bom futebol fizeram a tarde-noite em Piripiri muito mais bela.
Súmula:
Local: Estádio Ytacoatiara – Arena Colorada (em Piripiri); Arbitragem de Antônio Dib Moraes de Sousa, auxiliado por Rogério de Oliveira Braga e Vinícius Mendes Soares Martins.
Gols no tempo normal: Isac, aos 16, Paulo Maranhão, aos 26 e Isac, aos 34 do primeiro tempo; Pretinho, aos 3, Alex Paraíba, aos 15 e Alex Paraíba, aos 33 do segundo tempo.
Gol na Prorrogação: Pretinho, aos 14 do 2° tempo.
Expulsão: Idelvando, aos 24 minutos do segundo tempo.
4 de Julho - Zé Filho; Wilsinho, Renan, Paulo Maranhão e Dacha; Juninho, Binha, Cleitinho (Paulo Rossi) e Pretinho; França (Lira) e Alex Paraíba. Técnico: Jorge Pinheiro.
Parnahyba - Beto; Jorginho, Renan, Pedro Roberto (Juninho) e Wagner Caucaia (Joniel); Alessandro, Jack Chan, Idelvando e Isac; Da Silva e Marcinho (Felipe). Técnico: Batista Filho.
Quem não acreditava em emoção de alto nível numa final de returno pelo campeonato piauiense de futebol, agora passará a crer que o futebol piauiense, em se tratando de emoção, não se diferencia de outro campeonato considerado emocionante.
Aos torcedores que foram à Arena Colorada, domingo (07), não restava senão uma contemplação bela da Arte do Futebol. Parnahyba e 4 de Julho jogaram de maneira aguerrida, técnica, sobrando emoção nas quatro linhas e nas dependências do Estádio, proporcionada, também, pelas duas torcidas presentes.
(TORCIDAS SE DESTACARAM MAIS UMA VEZ, NO MAIOR CLÁSSICO DO INTERIOR!)
A torcida azulina chegou em grande número: mais de mil torcedores azulinos vibraram com a vontade, técnica e gols do Tubarão. Do mesmo modo, a massa Colorada agitou as gerais e arquibancadas, e silenciou, quando, aos 16 minutos da etapa inicial, Isac, em belo chute, aproveitando-se de uma saliência do gramado, balançando as redes coloradas, e o delírio da torcida azulina na Arena, fez 1 a 0 Tubarão!
O Parnahyba melhor em campo, apesar de certo equilíbrio, mas havia uma pequena vantagem azulina. O Colorado foi para o ataque, e ,após o cruzamento na área, em meio a tantos jogadores, o desvio de cabeça de Paulo Maranhão empataria a partida: 1 a 1, e explosão vermelha na Arena.
(DESFALCADO DE TOTONHO E MARCOS GASOLINA, PARNAHYBA É MERECEDOR DE APLAUSOS PELO EMPENHO EM CAMPO!)
Com a ausência de Totonho, Idelvando armava os ataques azulinos. E numa bela triangulação, repassou a bola ao jogador que, além de ídolo do Tubarão, se mostrou, mais uma vez, um gigante em campo: Isac, como um pivô no salão, girando e batendo forte, fazia balançar, novamente, as redes do 4 de Julho. 2 a 1 Tubarão, e vibração total da torcida azulina.
Após o intervalo de jogo, os clubes retornaram de forma diferente: o 4 de Julho, não mais desperdiçava as oportunidades criadas, e o Parnahyba demonstrou certa acomodação, pelo menos era o que o Tubarão passava aos torcedores.
Bola rolando, o Parnahyba ainda podendo sofrer mais um gol (o Colorado necessitava marcar dois gols, para vencer e forçar a prorrogação), logo ao iniciar o segundo tempo, pela esquerda, Pretinho bate forte, empatando o jogo, para o delírio da torcida colorada, que estava adormecida com o segundo gol de Isac. 2 a 2 na Arena, e festa em suas dependências, aos 3 minutos.
(COLORADO, NA ARENA, MANTEVE-SE INVICTO NO RETURNO, COM SEUS 100% DE APROVEITAMENTO!)
Recuado, o Parnahyba passaria a sofrer pressão até o final da partida, cedendo espaço ao Colorado que passava, agora, a mandar no jogo. Os centroavantes goleadores não estavam bem: Da Silva permaneceu em campo, sozinho na frente e França fora substituído por Lira, dando maior consistência às armações do 4 de Julho, junto com Cleitinho, um verdadeiro articulador em campo.
Batista, retirando Marcinho e colocando Felipe, tentou reerguer o setor ofensivo azulino, conseguindo uma produtividade maior. Mas encontraria um Colorado fechado e bem posto em campo, pelo inquieto Jorge Pinheiro.
Os 2 a 2 deixavam os torcedores tensos: o Parnahyba seria beneficiado com tal marcador, e o 4 de Julho necessitava marcar, pelo menos, mais um. No ataque, a virada colorada aconteceria aos 16 minutos, com Alex Paraíba, fazendo tremer a Arena: 3 a 2 Colorado piripiriense, marcador que interessava ao 4 de Julho, possibilitando-lhe a prorrogação.
Lá e cá, o jogo passaria a ficar nervoso, e o Parnahyba tentando o empate. Idelvando, após receber o segundo amarelo justo (o primeiro, o Sr. Dib lhe presenteou), acabou saindo de campo contundido, e expulso. O Parnahyba perderia, assim, seu “homem de ligação” do meio campo. Se já estava difícil furar o bloqueio colorado, ainda mais ficou com a expulsão de Idelvando.
(GOLEIRO BETO, EM RESPOSTA À JOGADA PERIGOSA, REVELA TODA TENSÃO QUE ENVOLVEU O CLÁSSICO!)
Temendo o empate, o 4 de Julho, sabiamente, continuou a atacar, até que, aos 33 minutos, novamente Alex Paraíba, pela esquerda, batendo forte no canto do arqueiro Beto, marcaria o quarto gol do 4 de Julho: 4 a 2, e nova explosão colorada na Arena!
(PRORROGAÇÃO DRAMÁTICA, CARACTERIZANDO O BOM FUTEBOL DE PARNAHYBA E 4 DE JULHO!)
Veio, então, a prorrogação, e nela a expectativa dos torcedores colorados e azulinos se manifestava a cada minuto. Em coro, a torcida colorada aguardava o final dos trinta minutos. Os torcedores do Parnahyba, incentivavam o azulão da praia a marcar o gol do título. Trinta minutos dramáticos, resumidos em três grandes jogadas: Cleitinho, após entrar na área, driblando o goleiro Beto, não marcaria em virtude da intervenção, no momento do chute, de Felipe, deixando a prorrogação assim como começara, 0 a 0.
Os 15 minutos finais, para aumentar a dramaticidade da partida, foram decididos de maneira brilhante: Jorginho, um guerreiro na Arena, colocaria, logo aos dois minutos, a bola no ângulo esquerdo de Zé Filho, sem defesa para o bom goleiro colorado, mas a bola acabaria na trave, insistindo em não entrar. Pressão azulina na Arena, e contra-ataque colorado: aos 14 minutos finais, Pretinho, proporcionando ao torcedor colorado o momento tão esperado, faria 1 a 0, sendo o gol do título, balançando as redes azulinas, para a vibração da torcida colorada, em toda a cidade de Piripiri.
(FUTEBOL ARTE, NA ARENA COLORADA, REVELA O VENCEDOR DO RETURNO: 4 DE JULHO ESPORTE CLUBE)
O coro de “é campeão” ecoou, as bandeiras foram desfraldadas de maneira a emocionar a torcida presente, e a vitória piripiriense fora sobremodo justa. Um jogo de muita emoção, digno de uma final, de um clássico do interior, onde ambos estão de parabéns: o 4 de Julho, por respeitar (e ser respeitado pelo Parnahyba) o seu adversário e vencer a partida com seus méritos; o Parnahyba pelo esforço, dedicação à mostra de todo o grupo, e por se mostrar grande, tal qual o 4 de Julho, quando o respeito e o bom futebol fizeram a tarde-noite em Piripiri muito mais bela.
Súmula:
Local: Estádio Ytacoatiara – Arena Colorada (em Piripiri); Arbitragem de Antônio Dib Moraes de Sousa, auxiliado por Rogério de Oliveira Braga e Vinícius Mendes Soares Martins.
Gols no tempo normal: Isac, aos 16, Paulo Maranhão, aos 26 e Isac, aos 34 do primeiro tempo; Pretinho, aos 3, Alex Paraíba, aos 15 e Alex Paraíba, aos 33 do segundo tempo.
Gol na Prorrogação: Pretinho, aos 14 do 2° tempo.
Expulsão: Idelvando, aos 24 minutos do segundo tempo.
4 de Julho - Zé Filho; Wilsinho, Renan, Paulo Maranhão e Dacha; Juninho, Binha, Cleitinho (Paulo Rossi) e Pretinho; França (Lira) e Alex Paraíba. Técnico: Jorge Pinheiro.
Parnahyba - Beto; Jorginho, Renan, Pedro Roberto (Juninho) e Wagner Caucaia (Joniel); Alessandro, Jack Chan, Idelvando e Isac; Da Silva e Marcinho (Felipe). Técnico: Batista Filho.
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