sábado, 30 de abril de 2011

Prass sente na pele a proximidade de uma decisão com o Flamengo

Goleiro conta que tem sido bastante apoiado pelos vascaínos na rua, mas também tem que driblar alguns torcedores rubro-negros provocadores

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
fernando prass vasco treino (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Prass dribla torcedores do Fla fora de campo
(Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
As duas maiores torcidas cariocas estarão representadas em campo na final da Taça Rio, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, entre Vasco e Flamengo. Para os jogadores, os dias que antecedem o jogo têm uma atmosfera diferente. Além da preparação especial dentro do campo, eles convivem com um clima de decisão também quando estão fora do clube.
O goleiro Fernando Prass disse que o assédio dos torcedores, vascaínos e também dos adversários, fica maior perto do Clássico dos Milhões. Os cruzmaltinos querem dar apoio, enquanto os rubro-negros preferem lembrar que ele terá pela frente o craque Ronaldinho. Nada que abale a serenidade do capitão.
- Para mim é tranquilo, já tenho uma certa idade, quase 15 anos de futebol. Mas sinto que o ambiente muda, tanto no clube quanto na cidade. Na hora de levar os filhos na escola, de abastecer o carro, de ir no supermercado... mas tenho sentido apoio muito grande. Vejo muitos vascaínos nas ruas com a camisa. Essa semana fui abordado várias vezes e sem cobrança. Os torcedores do Flamengo querem provocar, ficam falando de Ronaldinho, Thiago Neves... Tem que cortar logo, relevar. Sempre vai acontecer.
Apesar deste apoio que tem sentido dos torcedores do Vasco, Prass sabe que a exigência é pelo título, principalmente por causa do jejum de oito anos e dos fracassos nas últimas decisões contra o Fla.
- A cobrança é grande por se tratar do maior rival, mas uma decisão por si só a pressão já é grande, e isto em qualquer lugar. Aqui até um pouco mais por causa do tempo que não conquistamos. Temos que aprender a conviver com isto.
Quem vive pela primeira vez a ansiedade do Clássico dos Milhões reconhece que, apesar da experiência, não tem como ser indiferente. É o caso do técnico Ricardo Gomes
- Dormir, eu durmo bem. Mas tranquilo não tem como ficar.

Maior ídolo do Real Madrid, Di Stéfano exalta futebol de Messi

Argentino diz que uma boa equipe não se faz da noite para o dia

Por Thiago Dias Direto de Barcelona, Espanha
Di Stéfano lança livro em Madrid (Foto: EFE)Di Stéfano em lançamento de livro em Madri.
Argentino elogia Barça de Messi (Foto: EFE)
Até mesmo maior ídolo da história do Real Madrid se rendeu a Lionel Messi. O argentino Alfredo di Stéfano deixou a polêmica sobre a arbitragem de lado nesta sexta-feira e escreveu em sua coluna no jornal “Marca” que o camisa 10 do Barcelona fez valer o ingresso da vitória do clube catalão por 2 a 0 sobre o time merengue, quarta, pela partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões no Santiago Bernabéu.
“Uma verdadeira batalha aconteceu no Bernabéu. Uma batalha em que o vencedor foi o futebol, o futebol sensacional de Messi. Esperou todo o jogo para encontrar o tempo e o espaço para mostrar o melhor: sua classe e categoria. Também assumiu a responsabilidade de liderar sua equipe nos momentos mais complicados”, escreveu Di Stéfano.
Assim como a maior partida da torcida madridista, o ídolo considerou injusta a expulsão de Pepe após falta em Daniel Alves. “Foi uma lástima a sua saída, pois o português era um dos jogadores do Real que mais estava preparado para enfrentar o Barça: rápido, inteligente, com qualidade. Pepe poderia ter sido a chave para um resultado positivo”, opinou.
Depois de ter criticado duramente José Mourinho no empate de 1 a 1 com o rival pelo Campeonato Espanhol, quando disse que o Real parecia um “rato” contra um “leão” no primeiro dos quatro clássicos em 18 dias, Di Stéfano disse agora que um grande time não se forma em apenas um ano: “Um bosque bonito não nasce da noite para a manhã”.
Barça e Real voltam a se enfrentar na terça-feira, às 15h45m (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Globo e do GLOBOESPORTE.COM. O time catalão se classifica até com derrota de um gol por diferença.

MG: Atlético e América se enfrentam para definir o primeiro finalista

Como venceu por 3 a 1 na primeira partida, o Galo poderá perder até por dois gol

Belo Horizonte, MG, 29 (AFI) - O Campeonato Mineiro está chegando à sua decisão e neste final de semana serão conhecidos os dois finalistas do estadual 2011, já que irá acontecer às partidas de votas das semifinais com Atlético x América no sábado e Cruzeiro x América-TO no domingo.

O primeiro finalista será conhecido no sábado, quando Atlético do técnico Doriva Júnior (foto lado esquerdo) e América se enfrentam às 18h30, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Galo como venceu por 3 a 1 como visitante por até perder por dois gols de diferança, já que terminou na vice-liderança na primeira fase.
Tem mais...No domingo, às 16 horas, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, será conhecido o segundo finalista, quando o Cruzeiro do técnico Cuca (foto lado direito) que venceu a primeira partida fora de casa por 8 a 1 contra o América de Teófilo Otoni. Para ser eliminado, a Raposa teria que perder por oito gols de diferença.
Confira os jogos de volta das semifinais do Mineiro:
Sábado
18h30

Atlético x América (jogo de ida 3 x 1)
Domingo
16 horas

Cruzeiro x América-TO (jogo de ida 8 x 1)

Pela vaga na final, Tite quer 'resumão' do Timão e descarta solução mágica

Treinador cobra repetição das boas atuações para passar pelo Palmeiras e não acredita em novidades táticas no confronto das 16h de domingo

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Tite treino Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite no treino do Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tite não quer saber de mudanças drásticas no Corinthians para encarar o arquirrival Palmeiras, domingo, às 16h, no Pacaembu, pelas semifinais do Campeonato Paulista. Depois de confirmar a escalação cinco dias antes do duelo, o treinador acredita que o bom rendimento no clássico virá através de um resumo de tudo o que a equipe fez nas 20 partidas anteriores.
- Em momentos decisivos, pegamos toda a média de atuações, de forma de jogar, de marcação, de qualidade de passes e agressividade e colocamos nesse jogo. Se tem caráter decisivo, vamos fazer o que já fez. Não vamos mudar a cara, o jeito. Assim, ficamos mais perto de conseguir (a vaga). Não quero encontrar uma solução mágica para a coisa – afirmou.
Desde o início da temporada, Tite fala em encontar um padrão para o time. Depois de alguns testes, principalmente para encontrar os dois armadores do meio de campo, o treinador está disposto a não mais mexer. Willian, autor do gol da classificação contra o Oeste, no último sábado, permanecerá no banco de reservas mesmo com o bom desempenho. Dentinho segue entre os titulares.
O técnico, aliás, garante que o clássico não apresentará grandes novidades táticas ou nas escalações. Segundo ele, a importância agora é que todos os jogadores consigam atuar no máximo da qualidade técnica para colocar o Alvinegro na grande decisão. O adversário sairá do duelo entre São Paulo e Santos.

- Eu acredito que surpresa é aquela equipe que conseguir ter o melhor de seu desempenho. Isso é o diferente, maturidade, personalidade. Vejo isso como diferencial. A essência é, no momento decisivo, ter a personalidade para jogar, mostrar tudo o que pode render. Em todos os momentos que fui campeão, tivemos isso – ressaltou.
Com ou sem surpresas, Tite também vai trabalhar alguns detalhes no sábado. O treinador fechará a atividade da manhã, no CT Joaquim Grava, por aproximadamente uma hora. Nela, ele pretende acertar o posicionamento e testar alguns lances de bolas paradas.

Estudantes assistem a uma partida de tênis pela primeira vez

Projeto social leva estudantes à Radical Tennis para ver ao vivo os jogos do Cidade Verde Juniors Cup.


Esta sexta-feira (29) vai ficar marcada na vida de 27 crianças da Unidade Escolar Matias Olímpio, situada no bairro Porenquanto. O grupo formado por estudantes do Ensino Fundamental foi à Radical Tennis para acompanhar as partidas do Cidade Verde Juniors Cup. Alguns dos alunos assistiam uma partida de tênis pela primeira vez. 

Carol Riedel/CidadeVerde.com


É o caso de João Victor Nassau Lima, de 12 anos, estudante da 5ª série. Ele disse que nunca havia visto um jogo de tênis em sua vida e que nem faz ideia de quem é Gustavo Kuerten. “É a primeira vez que vejo (uma partida de tênis) e estou achando legal. Sozinho não, mas com meus amigos eu jogaria”, diz o garoto que joga futebol e assiste vôlei. Ele deve pegar na raquete no próximo mês de junho quando iniciará nas aulas do projeto Tênis nas Escolas que tem parceria com o projeto Tênis Comunitário dos Correios. 

Segundo o coordenador da atividade, Paulo Henrique de Sousa, o projeto deve atender a 3 mil crianças em Teresina até o final do semestre entre elas, a Unidade Escolar Matias Olímpio. “O tênis faz com que a criança aprenda disciplina, concentração e isso reflete positivamente nos estudos”, descreve. Sousa diz ainda que o programa atinge a crianças de escolas públicas e privadas e ajuda na disseminação do esporte no Estado. 


Carlos Lustosa Filho

FPF divulga participantes e regulamento da Copa Paulista 2011

A competição cresceu, e neste ano, 36 clubes vão brigar pela taça

Campinas, SP, 29 (AFI) - O Departamento de Competições da Federação Paulista de Futebol divulgou nesta sexta-feira, a fórmula e os grupos da Copa Paulista de Futebol. Com 36 equipes e quatro grupos regionalizados, a competição iniciará no dia 17 de julho e terá cinco fases para definir o campeão de 2011.
Ao contrário do ano passado, a competição deste ano está bem mais longa. Em 2010, 29 clubes participaram da Copa Paulista (O Atlético Araçatuba desistiu dias antes do inicio). Por outro lado, em 2011, 36 clubes vão entrar em campo, totalizando, 16 jogos por rodada.
A Copa Paulista começou em 1999, com o intuito de ocupar durante o segundo semestre times que não tiveram sucesso ao longo da temporada, ou querem exercitar seu time B. O campeão de 2010 foi o Paulista. quem vencer neste ano, vai garantir a vaga na Copa do Brasil de 2012.
Regulamento
Na primeira etapa serão quatro chaves com nove participantes regionalizados e que se enfrentam entre si dentro de cada grupo. Após os confrontos de turno e returno, os quatro melhores de cada grupo avançarão para a segunda fase, formando quatro novas chaves.
Nesse período, as duas melhores equipes de cada grupo chegarão ao terceiro estágio, em confrontos eliminatórios. Os quatro classificados enfrentam-se nas semifinais e os dois vencedores decidem o título, em jogos de ida e volta. As finais têm previsão para acontecer nos dias 16 e 20 de novembro.
Confira os participantes:
Grupo 01
Inter de Bebedouro, Santacruzense, Linense, Penapolense, Noroeste, XV de Jaú, Catanduvense, Oeste e Rio Preto.
Grupo 02
Francana, Velo Clube, Batatais, Botafogo, Comercial, Ferroviária, Rio Claro, São Carlos e União São João
Grupo 03
Inter de Limeira, São Bento, XV de Piracicaba, Ituano, Red Bull, Rio Branco, Itapirense, Palmeiras e União Barbarense.
Grupo 04
Juventus, Taboão da Serra, Taubaté, Grêmio Osasco, Pão de Açúcar, Paulista, São Bernardo, São José e Corinthians

Falcão e Renato iniciam o Gre-Nal com debate na televisão

Treinadores e ídolos de Inter e Grêmio respondem a perguntas de jornalistas e internautas na 'RBS TV' na noite desta sexta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
O Gre-Nal decisivo de domingo começou nesta sexta-feira à noite com um debate entre Falcão e Renato Gaúcho, técnicos e ídolos de Inter e Grêmio, respectivamente, nos estúdios da "RBS TV", em Porto Alegre. Os dois responderam a perguntas dos jornalistas presentes e de internautas. Eles, que se emocionaram com vídeos em que foram mostrados momentos marcantes de suas carreiras, falaram sobre os tempos em que jogavam, o trabalho de técnico e sobre o clássico de domingo. Ambos pediram paz aos torcedores.
Renato Gaúcho e Falcão (Foto: divulgação / rbs)Renato Gaúcho e Falcão durante o debate na 'RBS TV' (Foto: Divulgação / RBS)
Renato voltou a falar que não dá pra ficar lamentando desfalques, e Falcão negar novamente que possa haver favoritismo no jogo. A mística do clássico também foi comentada pelos treinadores:
- Não sei o que o Falcão pensa, mas é difícil de explicar. Como jogador, o que eu mais queria era jogar o Gre-Nal. Pelo o que representa o Gre-Nal. Como jogador eu queria ganhar, e hoje como técnico também quero ganhar. O que eu mais queria hoje era estar lá dentro. Eu sofreria muito menos. Eu passo orientação para os jogadores, digo o que eu quero. Mas dentro de campo eu posso fazer. Treinador tem de ganhar muitos jogos. É difícl - disse Renato, que já dirigiu o Grêmio no Gre-Nal do Brasileirão de 2010 (2 a 2), enquanto Falcão fará a sua estréia no clássico.
- Vai ser o meu primeiro Gre-Nal como treinador. Com certeza é diferente. É muito difícil como treinador, você tem um vestiário para cuidar. Todos somos vaidosos. Você tira A para botar B e ele não dá resultado, você perde os dois - afirmou Falcão, acrescentando logo depois que o seu grande sonho como treinador é vencer o Gre-Nal de domingo: "Eu já entrei com 50% do campeonato perdido".
Renato, que já foi dirigido por Falcão na Seleção Brasileira, foi mais à frente:
- Meu sonho é ser campeão gaúcho. Eu penso em conquistar esse título domingo, e depois classificar na Libertadores. E lá na frente quero ser treinador da Seleção Brasileira.
A primeira vez
Vai ser o meu primeiro Gre-Nal como treinador. Com certeza é diferente."
Falcão, treinador do Inter
Perguntado quando um soube da existência do outro, Renato, mais novo, disse que antes mesmo de começar a jogar futebol profissionalmente já ouvia falar do ídolo colorado. Já Falcão lembrou que indicou o então ponta-direita do Grêmio para o Roma. Sobre os titulos de Rei do Rio e de Rei de Roma, pergunta feita por um internauta, Renato disse que o apelido surgiu pela imprensa, mas que tudo é fruto do trabalho realizado em campo. Já Falcão respondeu dessa maneira:
- Eu achava ótimo. Mas eu ia para a frente do espelho e mantinha os pés no chão.
Ambos disseram que seria impossível trabalhar no clube rival, mas ressaltando que respeitam os adversários. Renato preferiu não eleger um treinador que mais o inspirou, mas não deixou de citar Valdir Espinosa, a quem considera como um pai, como um dos treinadores que mais o ensinaram. Já Falcão falou em três nomes:
- Eu tenho uma lista. Quem me colocou de centro-médio foi o Ernesto (Guedes). Eu jogava mais na frente. Depois o (Rubens) Minelli. O Dino (Sani) me lançou. O Ênio Andrade também foi importante.
Momentos críticos na Seleção
Os dois comentaram também sobre dramas que viveram em suas carreiras por não terem disputado as Copas de 1978, Falcão, e de 1986, Renato. O atual técnico do Grêmio relatou o corte dele e de Leandro, por Telê Santana, às vésperas o Mundial disputado no México, sem comentar que a pedido dos outros jogadores, os dois foram reincorporados à Seleção, e o jogador do Flamengo só não foi à Copa porque desistiu de viajar no dia do embarque.
- Eu estava em um momento excepcional da minha carreira. Eu não me arrependo de ter feito aquilo. Estávamos preso há trinta dias na Toca da Raposa. E nos deram pouco tempo de folga. E eu morava em Porto Alegre. Pedi mais tempo, mas não deram. Fomos em um churrasco na casa do Éder. Claro que tomamos cerveja. E o Leandro tomou um pouco mais. Quando íamos embora, o Leandro disse que ia para a boate. E para não deixar ele ir sozinho, acabei indo com ele. Então chegamos tarde na concentração. Outros jogadores chegaram junto com nós, mas eles pularam o muro. E o Leandro não tinha condições e tivemos que entrar pela porta da frente. E o segurança anotou nossos nomes. No outro dia fomos cortados.
No ano passado coloquei meu estilo e o time começou a atropelar todo mundo. O esquema se faz com os jogadores que tem"
Renato Gaúcho, técnico do Grêmio
Já o atual técnico colorado falou da dececpção de não ter sido convocado por Claudio Coutinho para ir ao Mundial da Argentina:
- Naquele ano eu ganhei a bola de ouro (prêmio de melhor jogador do Brasileirão), eu estava numa fase maravilhosa. O Coutinho assumiu a Seleção e fez uma nova convocação. Eu fui convocado, e ele me disse para entrar em forma que ele falava comigo. Depois do jogo com a Colômbia houve uma discussão pesada.
Por fim, antes de recusarem o pedido para tabelarem de cabeça com uma bola, os dois falaram sobre o estilo de jogo que gostam de adotar em suas equipes. Renato falou sobre a opção pelo futebol ofensivo:
- É difícil agradar a todo mundo. No ano passado coloquei meu estilo e o time começou a atropelar todo mundo. O esquema se faz com os jogadores que tem. No ano passado tínhamos os jogadores certos. Falavam que o Roth usava muitos cabeças de área, e que eu ataca muito. O esquema certo é o que ganha o jogo. Eu gosto de jogar para frente. Quanto mais perto da área do adversário, mas chances de marcar o gol.
Já Falcão falou sobre o time da moda, o Barcelona:
- É uma cultura que tem história. Eles têm uma marcação que vem lá debaixo, o Barcelona aperta muito, pressiona muito. Se a gente conseguir fazer isso, é o ideal.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

De Menino da Vila a 'chefe', Elano orienta garotos e busca taças inéditas

Meia deixou o Peixe, em 2005, logo após conquistar o bicampeonato brasileiro. Na volta, já está envolvido em novas decisões

Por Adilson Barros e Cassio Barco Santos, SP
Elano completa 30 anos no dia 14 de junho. Rodou o mundo. Disputou Copa. O meia, que também já foi um Menino da Vila, hoje é o chefe dos garotos. Tem tanta autoridade no clube que opina até sobre contratação de técnico. Quando o Peixe ainda não havia fechado com Muricy Ramalho, o camisa 8 procurou a diretoria santista para defender a chegada do treinador e cobrar uma solução rápida. Não usa a tarja, que é de Edu Dracena, mas posa de capitão.
Agora, ele se prepara para liderar o time na semifinal do Campeonato Paulista, neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no Morumbi, contra o São Paulo. Deixou o Peixe em 2005, logo após conquistar o bicampeonato brasileiro. Voltou no início desta temporada e já encara decisões - além do Paulistão, o  Peixe está nas oitavas de final da Taça Libertadores.
Em conversa com o Globoesporte.com, o jogador falou sobre essa maratona de decisões que o time está enfrentando, sobre o seu papel como líder dos garotos, da volta à Seleção Brasileira - seu grande objetivo ao retornar ao Brasil. Analisou o São Paulo, mas não arriscou prognóstico.
Elano revelou também que, apesar de estar perto dos 30, ainda sonha jogar em um grande clube europeu. Ele passou quatro anos e meio no futebol do Velho Continente, mas sempre defendendo times do segundo escalão: Shakhtar Donetsk (Ucrânia), Manchester City (Inglaterra) e Galatasaray (Turquia).
Por fim, o meia falou sobre sua vida pessoal, a separação e o namoro com a atriz Nívea Stelmann. Confira os melhores lances do papo.
Globoesporte.com: Você deixou o Brasil, em 2005, logo após conquistar seu segundo Brasileirão pelo Santos. Voltou agora e já está em clima de decisão. É como se não tivesse saído?
Elano: Minha volta está sendo muito bonita, gostosa. Tudo o que eu programei está acontecendo. Voltei para onde eu queria, onde iniciei minha história e estou podendo dar continuidade. E sempre disputando títulos. Isso é o que sempre mais me motivou.
O Santos está na semifinal do Paulista e nas oitavas de final da Taça Libertadores, títulos que você não conseguiu conquistar na primeira passagem. Como você situa o time entre os concorrentes?
Pois é. Faltaram esses dois títulos. Espero poder ajudar o Santos a conquistá-los. A disputa é bem difícil, mas vejo a equipe no mesmo nível dos concorrentes. Passamos por um momento conturbado, com coisas que precisavam ser corrigidas. Agora, o time está muito bem, fazendo gols e se defendendo com consistência.
Elano santos  (Foto: Fernando Pilatos / Globoesporte.com)Elano foi um defensor da contratação de Muricy Ramalho pelo Santos (Foto: Fernando Pilatos / Globoesporte.com)
A chegada do técnico Muricy Ramalho ajudou nessa correção de rota da equipe?
Com certeza. A participação dele é fundamental. O Muricy colocou as peças nos lugares certos. Está bonito de ver: todo mundo com sua função definida. Agora, temos um time bem posicionado. Por sua experiência e seriedade, cobrando sempre melhoras, o Muricy soube recolocar o time no caminho certo. Ele tem uma maneira simples de trabalhar e a resposta do grupo está sendo muito rápida.
Qual é a análise que você faz do São Paulo, adversário santista na semifinal?
É um grande adversário, com jogadores jovens, rápidos e de muito talento, como o Santos. O ataque deles se movimenta muito, os jogadores não têm função fixa, estão por todos os lados. Como nós também temos essas características, será um grande jogo.
O Rogério Ceni disse que o Santos é um grande time também, mas com pontos fracos. Só não disse qual. Você também vê pontos fracos no São Paulo?
Eles têm falhas, como o Santos tem, como todas as equipes têm. O Barcelona, que é o melhor time do mundo, outro dia perdeu a Copa do Rei para o Real. Ou seja, eles erraram em alguma coisa. É natural, faz parte do futebol. Agora, eu não vou falar aqui qual é o ponto fraco do São Paulo (risos).
O estado do gramado do Morumbi preocupa (o campo ficou prejudicado por causa de shows musicais realizados no estádio)?
Eu vi as imagens e achei uma judiação. O Morumbi sempre teve um gramado excelente e agora está bem ruim. É claro que preocupa. Vai prejudicar não só o Santos, mas também o São Paulo. São dois times leves, de toque de bola. Sem dúvida vai atrapalhar a qualidade do espetáculo.
No primeiro turno, o Santos venceu o São Paulo por 2 a 0, na Arena Barueri. Você inclusive fez um dos gols. É um bom presságio?
Tomara, mas é difícil analisar. Os times são diferentes. O Santos, por exemplo, estava com muitos desfalques. Aquele nosso início foi difícil. Houve várias mudanças, inclusive de mentalidade. Hoje, estamos mais fortes, acredito. Mas o São Paulo também evoluiu muito.
Quanto ao aspecto físico, como o Santos e você, particularmente, chegam a essa semifinal? O Santos vem numa intensa sequência de jogos decisivos...
Estamos bem. Na verdade, temos de nos adaptar a esse calendário apertado. Futebol no Brasil é assim. Estamos buscando nos preparar da melhor maneira possível, priorizando descanso, alimentação. Quanto a mim, estou legal. Depois da lesão que sofri na Copa do Mundo (o meia lesionou o tornozelo direito durante jogo contra a Costa do Marfim, no Mundial da África do Sul) parei por um mês e meio. Deu para descansar e recarregar as baterias.
Estou bem focado no meu trabalho no Santos, pois sei que é isso que vai me garantir na Seleção. Teremos a Copa América e eu espero estar na lista final."
Elano
Um dos motivos que o fizeram retornar ao Brasil, talvez o principal deles, era a chance de ficar mais perto da Seleção Brasileira. Depois da Copa, você não foi mais chamado. No último amistoso, contra a Escócia, o técnico Mano Menezes o convocou e como titular. E agora?
Agora é trabalhar para permanecer. Realmente, essa era a minha principal meta e eu fiquei muito feliz por ter sido chamado logo. Estou bem focado no meu trabalho no Santos, pois sei que é isso que vai me garantir na Seleção. Teremos a Copa América e eu espero estar na lista final.
O fato de atuar no Santos ao lado de dois jogadores que são nomes considerados certos na Copa América - Ganso e Neymar - pode facilitar?
Acho que é importante. Podemos levar nosso entrosamento natural dentro do nosso trabalho aqui no clube. Trabalhei com Diego, Robinho, Alex e Renato (jogadores da geração santista campeã brasileira em 2002) no clube e na Seleção. Espero que se repita. Seria importante para todos nós.
Você ainda tem ambição de voltar a jogar na Europa?
Tenho sonho de jogar num grande time de lá. Algo que nunca consegui. Se isso acontecer, ficaria feliz. Mas não é o meu objetivo no momento. Meu foco é o Santos e a Seleção Brasileira. Além disso, não tem nada: proposta, sondagem, convite. E nem estou mexendo com isso. Agora, eu estou disputando títulos, voltando à Seleção. Por isso, pode ser que apareça alguma coisa. Mas é algo para o futuro. Agora, não.
Nivea Stelmann e Elano (Foto: Raphael Mesquita / Divulgação)Nívea Stelmann, namorada de Elano
(Foto: Raphael Mesquita / Divulgação)
Vamos mudar um pouco de assunto e falar sobre sua vida pessoal. Você está de namorada nova (a atriz Nívea Stelmann). Vocês já foram fotografados juntos, já assumiram o namoro. Tem algum problema para falar sobre isso?
Tenho uma namorada. Todos sabem e a conhecem. Ela é bonita. O que mais posso dizer? Não escondo. Estamos iniciando uma relação bem legal.
Ela tem te acompanhado nos jogos?
Sempre que pode, sim. Ela também tem seus compromissos, mas quando dá tempo, ela vai aos jogos e torce por mim.
E como você superou a separação (ele se divorciou de Alexandra, sua primeira namorada e mãe de suas duas filhas, Maria Clara e Maria Tereza)?
Separação nunca é bom, ainda mais quando há crianças envolvidas. Mas sou um pai apaixonado e estou a todo momento com elas. Isso é o mais importante. Não as abandono por nada nesse mundo.
Como elas reagiram?
Nós procuramos conversar bastante com elas, explicar passo a passo, pois são crianças. O mais importante é ser bastate claro. Infelizmente, por diversas razões, temos de tomar certas decisões. O importante é seguir a vida.

Irritação de Bob chega ao vestiário, e Enderson admite: ‘Eu errei’

Volante não aceita desculpas do treinador após ser escalado fora de posição e substituído 29 minutos depois. Jogadores se solidarizam com companheiro

Por Cahê Mota e Edgard Maciel de Sá Rio de Janeiro
 Irritação em campo e no vestiário. Vaiado pelo torcedor e substituído 29 minutos após entrar em campo na vitória do Fluminense por 3 a 1 sobre Libertad, nesta quinta-feira, no Engenhão, pelas oitavas de final da Libertadores, Fernando Bob não demonstrou somente com atitudes ao dar lugar a Araújo, aos 26 do segundo tempo, sua insatisfação com Enderson Moreira. Nos bastidores, o treinador tentou se desculpar com o volante pelo episódio e não teve o pedido aceito.

Escalado no lugar de Julio Cesar, que lesionou o joelho, Bob entrou em campo para atuar em uma função que não está acostumado e teve desempenho tímido. Diante do gol de empate dos paraguaios, o volante foi escolhido, ao lado de Ricardo Berna, como culpado pela situação difícil do Flu na partida. Minutos após o início das vaias, foi sacado para dar lugar a Araújo. A irritação com a substituição ficou evidente assim que ele viu seu número ser exibido na beira do campo.

Em um primeiro momento, Fernando Bob caminhou lentamente rumo a linha lateral. Os protesto da torcida geraram um trote em direção ao vestiário. No caminho, porém, o jogador sequer olhou para os lados, ignorou tanto Araújo quanto Enderson Moreira, e tirou a camisa antes mesmo de descer as escadas do Engenhão. Ainda em campo, outros jogadores se mostraram solidários ao companheiro, pedindo aplausos e surpresos com a alteração.
Enderson Moreira Fluminense (Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)Enderson Moreira admite o erro contra o Libertad
(Foto: Carlos Mota / Globoesporte.com)
Enquanto Marquinho e Conca marcavam os gols que deram ao Tricolor a vantagem para o jogo de volta, no Paraguai, Bob tomou banho e aguardou o fim da partida. Minutos após o apito final, deu os parabéns aos companheiros e teve um rápido encontro com Enderson, que, diante da situação, se desculpou e tentou se justificar. O volante, por sua vez, não foi receptivo ao pedido de desculpas, retrucou rapidamente e deixou o local. Novamente os jogadores foram solidários e contrários tanto a escalação do jogador fora de posição quanto a sua substituição.

O volante Diguinho, por exemplo, dedicou a vitória ao companheiro:

- O grupo está de parabéns. Quero dedicar essa vitória ao amigo Fernando Bob. A torcida o vaiou quando ele estava em campo, mas temos que pedir paciência já que ele é um jogador de qualidade. Precisamos dele para essas batalhas.

Perguntado sobre o contato que teve com Bob após a saída intempestiva de campo, Enderson Moreira evitou entrar em detalhes, mas justificou sua posição.

- Nesse momento é bom nem falar muito. Entendo a situação dele. No Brasil há a cultura de que jogador que entra não pode sair. Mas às vezes não encaixa. Não posso esperar acabar o jogo para mexer. Tive que tomar uma decisão que não é comum nem rotineira.

O treinador reconheceu também ter feito a escolha errada ao escolher o volante para desempenhar a função de Julio Cesar.

- O Bob é um jogador excepcional. Eu errei. Achei que poderíamos fechar o espaço e o coloquei em uma situação difícil. Quando ele começou a não conseguir dar andamento, a carga estava pesada, e tive que corrigir o erro. Ele não tem culpa de nada. Tive que tomar uma decisão. Podia dar certo, mas deu errado. Não queria tirar o Valencia, que estava sendo importante, e não tinha um lateral de ofício. Tive que pensar rápido e fiz uma coisa que não funcionou.

Mesmo diante do episódio, o comandante interino tricolor garantiu que não se privará de voltar a utilizar Fernando Bob. Porém, em sua posição de origem.

- Se tivermos que colocá-lo novamente na posição dele, vamos colocar. É um menino talentoso e com um caráter acima da média.

Por fim, Enderson Moreira pediu que as vaias ao jogador não se repitam.

- A torcida do Fluminense é maravilhosa, fez uma festa fantástica mesmo com o atraso (do jogo), mas é preciso dar apoio. Quem tem que ser vaiado, neste caso, é o treinador, não o jogador.

Podendo perder por um gol de diferença para avançar às quartas de final da Libertadores, o Fluminense volta a encarar o Libertad na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.

Ministro do Esporte conhece projeto Olimpiauí e parabeniza iniciativa

O ministro disse que apoia em audiência ontem em Brasília, após conhecer o projeto e diz que é exemplo para o Brasil


O projeto Olimpiauí 2016 ganhou um parceiro forte – o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que conheceu o projeto após uma audiência com o diretor presidente da TV Cidade Verde, Jesus Tajra Filho, nesta quarta-feira(27). Orlando Silva parabenizou a iniciativa e disse que serve de exemplo para outros Estados. 

O encontro foi intermediado pelo deputado federal Ormar Júnior (PCdoB), que apoia o projeto. “Essa iniciativa é muito positiva de fazer as olimpíadas que serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro, um evento nacional e para que a prática do esporte seja ampliada e gere oportunidade à nossa juventude e a todos que praticam esportes”, declarou o parlamentar. 

Jesus Filho destacou que o evento já mobiliza crianças e jovens em Teresina para a prática das modalidades esportivas olímpicas. “Teresina já vive esse clima”. 

O ministro Orlando Silva disse que o projeto é um exemplo para ser seguido por todos os estados brasileiros. “É um projeto extraordinário. Um exemplo para o Brasil de motivação de empresas que incentivam a atividade física, esporte, lazer e recreação, que estimulam a auto-estima. Espero que esse projeto inspire outros estados para termos uma grande delegação competitiva em 2016”.  

Silva confirmou apoio ao projeto. “Vamos nos tornar parceiros do Piauí, o prazo é curto, mas vamos formar uma parceria com os empreendedores, patrocinadores, promotores e nos próximos anos teremos uma participação mais ativa e levando para os outros estados do Nordeste e do Brasil.

Ele foi convidado para participar da abertura do Olimpiauí no dia 04 de junho. O ministro disse que dependendo de sua agenda poderá vir ao Piauí.

O Olimpiauí será realizado entre os dias 04 e 12 de junho, com a participação de atletas de 13 modalidades olímpicas em Teresina. 


Caroline Oliveira

Apagão do Engenhão não desliga o Flu, que se aproxima das quartas

Tricolor leva susto, mas vence o Libertad por 3 a 1 em jogo que começou mais de uma hora atrasado por conta da falta de iluminação do estádio

por GLOBOESPORTE.COM
Ao contrário do que aconteceu na fase de grupos, o Fluminense entrou com o pé direito na etapa decisiva da Libertadores. Nesta quinta-feira, o Tricolor bateu o Libertad-PAR por 3 a 1, no Engenhão, e saiu na frente na luta por uma vaga nas quartas de final da competição. Rafael Moura abriu o placar logo no início do jogo, mas Gamarra igualou aos 15 da etapa final, dando um susto na torcida. Porém, Marquinho e Conca fizeram os gols da vitória que deixa a vaga praticamente nas mãos do Flu.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 4 de maio, no estádio Defensores del Chaco. Com o resultado do primeiro jogo, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença. O mesmo placar do primeiro confronto leva a decisão para os pênaltis. Caso marque dois gols no Paraguai, o time das Laranjeiras pode até perder por dois que seguirá na competição (4 a 2 ou 5 a 3, por exemplo).
Mosaico Fluminense x Peñarol (Foto: Photocamera)Durante a queda parcial de energia, a torcida exibiu o mosaico no Engenhão (Foto: Photocamera)
Pouco mais de 25 mil torcedores compareceram ao Engenhão para apoiar o time e montar um mosaico onde se lia "guerreiros", uma homenagem aos jogadores pela vitória sobre o Argentinos Juniors, que garantiu a classificação tricolor às oitavas de final. E a festa da torcida do Fluminense começou antes mesmo de a bola rolar. O motivo? O retorno da iluminação, após um longo apagão no Engenhão. Assim como aconteceu no último fim de semana, no jogo entre o Tricolor e o Flamengo, as luzes do estádio se apagaram. O incidente ocorreu antes mesmo do árbitro apitar o começo do jogo e fez com que a partida tivesse início às 22h55m, uma hora e cinco minutos depois do programado.
Enquanto não havia luz, o árbitro mandou as duas equipes entrarem no vestiário. Nas arquibancadas, a torcida tricolor fez festa e, para tentar ajudar a resolver o problema, pediu auxílio aos céus: “a benção, João de Deus”. O Fluminense aproveitou a espera para trocar de camisa: deixou a tricolor guardada e vestiu a grená. A troca, segundo o time das Laranjeiras, foi porque o primeiro uniforme se confundiria com o do Libertad.
Mano Menezes Engenhão (Foto: Edgard Maciel / Globoesporte.com)Mano Menezes no Engenhão
(Foto: Edgard Maciel / Globoesporte.com)
Nos camarotes, uma figura ilustre teve que esperar para fazer suas observações. O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, esteve no Engenhão para ver de perto alguns jogadores que podem estar nas próximas convocações. Mariano e Fred são os nomes mais cotados.
Gol-relâmpago põe fim ao apagão
A falta de iluminação fez com que os dois times tivessem que ficar por um longo tempo no aquecimento. Os exercícios fizeram bem ao Tricolor que entrou bem quente na partida. Tanto, que logo aos três minutos, o Fluminense, com um gol-relâmpago, fez o apagão ser esquecido. Conca bateu escanteio, Edinho desviou, e Rafael Moura cabeceou para o fundo das redes. O goleiro do Libertad ainda tentou tirar, mas só chegou na bola quando ela já estava dentro da baliza.
O bom início, entretanto, foi apenas uma fagulha de esperança em um jogo movimentado. As duas equipes passaram a fazer um duelo truncado, com muitos erros de passe de lado a lado. Para sorte dos tricolores, as luzes do Engenhão voltaram com bastante força. Se não, era capaz de alguém cair no sono em meio à falta de emoções do duelo.
jogadores gol Fluminense (Foto: Rafael Moraes / Photocamera)Jogadores comemoram a vitória do Flu
(Foto: Rafael Moraes / Photocamera)
Na primeira etapa, o único motivo de susto para os tricolores foi a lesão sentida por Julio César. Sem nenhum jogador para a posição no banco (Carlinhos está lesionado), Enderson Moreira teve que improvisar Fernando Bob na esquerda. Já com o volante em campo, Fred teve uma chance clara de gol, nos últimos minutos, após Rafael Moura ajeitar de cabeça para ele. O atacante, entretanto, mandou para fora.

Apagão e reação tricolor
O Libertad voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. E a tática era clara: bolas cruzadas para a área, na expectativa por uma falha da defesa tricolor. A estratégia se mostrou acertada. Por duas vezes, Berna não se entendeu com a defesa e saiu em falso. Por sorte, os lances não deram em nada. Contudo, a terceira vez foi fatal. Bonet cruzou da intermediária, o arqueiro do Flu saiu mal do gol, e Gamarra se antecipou para deixar tudo igual no Engenhão.
A paciência da torcida acabou nesse instante. Nem a cabeçada de Valencia, que obrigou o goleiro Vargas a fazer uma boa defesa, foi capaz de diminuir a insatisfação das arquibancadas.. Os torcedores passaram a pegar no pé do goleiro Ricardo Berna e pedir com insistência a entrada de Araújo. E foram atendidos pelo interino Enderson, que colocou o atacante no lugar de Fernando Bob para tornar a equipe mais ofensiva.
Araújo ainda dava os primeiros passos em campo quando, aos 27, Marquinho recebeu no meio, driblou o adversário e bateu com categoria para o fundo do gol. As vaias imediatamente se transformaram em gritos de incentivo. Que aumentaram ainda mais de tom dois minutos depois, quando Conca bateu falta com categoria e fez o terceiro gol tricolor.

Empolgados, os torcedores passaram a pedir o quarto gol: "só mais um, só mais um". Mas isso não aconteceu. O Libertad, inclusive, foi mais perigoso. Em outra bola cruzada, Berna teve que ir no alto para mandar para escanteio. Na comemoração pela defesa, o goleiro mandou uma "banana" para as arquibancadas em resposta às vaias que recebeu após o gol paraguaio (assista ao vídeo acima). Na saída de campo, Berna disse que não teve a intenção de ofender a torcida e que quis mostrar que tinha "sangue nas veias".
FLUMINENSE 3 X 1 LIBERTAD-PAR
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar (Fernando Bob)(Marquinho); Valencia, Diguinho, Marquinho e Conca; Rafael Moura (Diogo) e FredVargas, Bonet, Portocarrero, Canuto e Miguel Samudio; Rojas (Moreira), Ayala, Cáceres e Gamarra; Núñez (Maciel) e Pavlovich (Oroé)
Técnico: Enderson SoaresTécnico: Gregorio Pérez
Gols: Rafael Moura, aos 3 do primeiro tempo. Gamarra, aos 15,  Marquinho, aos 27 e Conca, aos 29, do segundo tempo.
Cartões amarelos: Cáceres (Libertad). Conca e Marquinho  (Fluminense)
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Data: 28/04/2011. Competição: Oitavas de final da Libertadores. Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ariel Bustos (ARG) e Gustavo Rossi (ARG).

Judô: Sarah está em 4º no ranking mundial

A Federação Internacional de Judô divulgou nova atualização no ranking nesta quinta-feira (28). Mesmo sem competir desde o início de fevereiro, a piauiense Sarah Menezes (-48kg) continua entre as melhores brasileiras da lista, com o 4º lugar em sua categoria.

Fotos: Tamas Zahonyi

A japonesa Tomoko Fukumi lidera a lista com 1.938 pontos. Haruna Asami, também do Japão, tem 1.710. Alina Dumitru, da Romênia, atual campeã olímpica, possui 1.126. Sarah Menezes soma 1.050. Em quinto lugar está a japonesa Emi Yamagishi, com 936 pontos.

No masculino, Leandro Guilheiro (-81kg) aparece em segundo e é o melhor brasileiro.

Com o passar do tempo, os pontos de anos anteriores perdem peso no ranking mundial. Por isso, alguns nomes caem e outros sobem, depende dos resultados obtidos ao longo de todo o circuito olímpico. As 14 primeiras de cada categoria e os 22 melhores no masculino, limitado a uma vaga por país, estarão nas Olimpíadas de Londres em 2012. 

A última medalha de Sarah Menezes foi o bronze em fevereiro no Grand Slam de Paris. A próxima poderá ser conquistada no Grand Prix de Baku, no Azerbaijão, entre 6 e 8 de maio. A piauiense embarca com seleção brasileira dias antes do torneio.

Clima de decisão: final contra o Fla transforma o ambiente na Colina

Vascaínos se cercam de cuidados para tentar evitar deslizes antes de duelar com o arquirrival pela Taça Rio

Por Fred Huber e Rafael Cavalieri Rio de Janeiro
Ricardo Gomes na entrevista do Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Ricardo Gomes fecha os treinos antes da final
(Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Semana de decisão já é diferente em qualquer clube. No Vasco isto não é diferente. Mas quando o rival é o Flamengo, a Colina fica ainda mais alerta. Mesmo sem ter uma orientação explícita, as atitudes são diferentes. Jogadores, comissão técnica e diretoria tomam cuidados redobrados para evitar dar qualquer tipo de arma para o rivais. Brincadeiras, risadas e a descontração costumeiras não ficam tão explícitas.
No início desta semana, por exemplo, a palavra "Flamengo" foi proibida no clube. Mesmo com tantas perguntas da imprensa sobre a final da Taça Rio, os jogadores pareciam ter ensaiado um discurso em que apenas o Náutico, adversário da última quarta-feira, era analisado. A situação chegou a arrancar risadas das duas partes: dos jornalistas, que insistiam sem parar nas perguntas sobre o rival, e dos jogadores, que normalmente responderiam, mas que conseguiram driblar de todas as maneiras.
A decisão contra o Náutico passou e agora ficou inevitável comentar sobre o Flamengo. A comissão técnica do clube resolveu, então, recorrer a um velho método que há muito tempo não era utilizado: os treinos fechados. O técnico Ricardo Gomes anunciou que todas as atividades até o dia do jogo estarão fechadas para a imprensa na primeira metade. Coincidência ou não, a medida só foi adotada na semana da decisão contra o rival.
As entrevistas fora do clube também estão proibidas, mas neste caso não chega a ser uma novidade em se tratando de semana de clássico. Na quinta-feira, um raro momento de descontração foi a tradicional "ovada" nos aniversariantes Max, que completou 21 anos, e Jumar, que fez 25.

Vencer por 1 a 1: empate com Peñarol aproxima Inter das quartas

Colorado encara jogo muito complicado, não apresenta boa atuação no Centenário e tem a pele salva por Damião

por Alexandre Alliatti
Há noites em que é preciso vencer por 1 a 1. Há jogos em que uma bola mascada, desviada na zaga, vale mais do que golaço do meio-campo. Há situações em que uma igualdade tem sabor de doce de leite uruguaio, é apetitosa feito uma carne do Pampa. Chamar de empate o que aconteceu nesta quinta-feira, em um Centenário enlouquecido com a torcida do Peñarol, é simplificar a importância (e a sorte!) do Inter. Valeu como vitória esse 1 a 1 em Montevidéu.
Valeu muito, em grande parte, porque o Inter não teve uma atuação das melhores. No primeiro tempo, foi muito mal. Na etapa final, renasceu. Corujo fez o gol do Peñarol. Leandro Damião marcou para o Inter.
O resultado aproxima o time de Paulo Roberto Falcão das quartas de final da Libertadores da América. Basta uma vitória na próxima quarta-feira, no Beira-Rio. Até o empate, desde que por 0 a 0, serve. Os carboneros buscam a vitória ou empate por mais de dois gols. Novo 1 a 1 leva a decisão aos pênaltis. O classificado enfrentará Grêmio ou Universidad Católica nas quartas.
Antes, o Inter tem um Gre-Nal certo, mas pelo Gauchão. No domingo, decide o returno do Estadual no Beira-Rio.
Grandeza contra um grande
No meio daquela imensidão em amarelo e preto, uma faixa avisava: “Simplesmente o maior”. Perto dela, havia outra: “Muitos são grandes. Só um é gigante”. Ali estava o resumo de um clube em busca do repeteco de seus melhores tempos. A multidão que foi ao Centenário tinha um plano em comum: apoiar os carboneros contra o atual campeão da América. No primeiro tempo, deu certo. O Peñarol foi superior e, com justiça, abriu 1 a 0.
A beleza da entrada do time uruguaio em campo, com a torcida em surto, soltando rojões, ligando sinalizadores, foi proporcional às dificuldades do Inter na etapa inicial. Problemas, problemas e mais problemas: a zaga começou o jogo titubeante e jamais deixou de ceder espaços, quase sempre por seu lado direito; o meio foi caçado com eficiência; o ataque pouco produziu. Apesar de não ter sofrido uma daquelas pressões incessantes, que avisam que um gol sairá a qualquer piscar de olhos, o Inter parecia dar um sinal de que, paciência, acabaria vazado. O duro é que poderiam ter saído outros gols.
Renan fez milagres de dar inveja a todos os santos uruguaios. Em cruzamento para a área, Dario Rodríguez errou em bola de cabeça. Martuccio concluiu, e o goleiro abafou para, na sobra, Pacheco emendar com força, com precisão, com toda a pinta de gol. E Renan espalmou. Incrível. O Centenário não podia crer.
O Peñarol seguiu insinuante, muitas vezes com Mier, meia habilidoso, outras tantas com Corujo, de boa chegada. O Inter retrucou com chutes de longe: um cruzado de Rafael Sobis, dois de Nei, uma falta de Andrezinho. Pouco, muito pouco, bem menos do que a jogada arquitetada pelos carboneros no terço final da etapa. Martinuccio apareceu pela esquerda, livre, e mandou para a área. Corujo, com uma solidão incompatível com a pequena área, desviou para o gol. Não teve Renan que salvasse. Paulo Roberto Falcão, quase como um reflexo, olhou para o relógio. Eram 36 minutos.
Falcão buscou soluções. Mas a marcação do Peñarol foi mais eficiente do que a movimentação colorada. D’Alessandro começou o jogo pela esquerda, depois foi para a direita, invertendo com Andrezinho, e aí acabou pendendo de novo para o outro lado. Foi sempre caçado. Por falar em caça, Valdez poderia ter sido expulso por falta cometida em Leandro Damião. Era chance clara de gol. Ele levou só o amarelo.
Santo Damião
O time colorado saiu de campo no primeiro tempo sob gritos da torcida vermelha, presente em bom número no Centenário. Gritos de incentivo. Enquanto ouvia a torcida urrar “Inter, Inter, Inter”, Falcão já pensava no que fazer. E decidia chamar Oscar.
O guri entrou no lugar de Rafael Sobis, discreto no primeiro tempo. O técnico tentou deixar o time mais insinuante na frente. O Peñarol quase aumentou em gol olímpico, mas o Inter também ameaçou, em chute de D’Alessandro, após tabelamento com Bolatti.
Era um jogo estudado, parelho, indefinido, que passava a impressão de precisar de um lance inusitado para ter novo gol. E teve. Oscar armou jogada aos 20 minutos. O lance chegou até Leandro Damião. O chute foi de longe, com desvio fundamental da zaga. A bola encobriu o goleiro Sosa. Por um segundo, todo o Centenário fez silêncio. Gol do Inter! Na comemoração, o centroavante imitou empinar uma pipa.
O estádio entrou em luto. Quase todo, na verdade. “Inter do meu coração”, cantava um pedaço dele. O empate fazia o time brasileiro se sentir em casa. Quanto alívio. Se não foi exatamente justo, azar do Peñarol. Era um resultado que valia ouro!
Os uruguaios sentiram o gol. Não tiveram a mesma vibração. Arriscaram a gol, tiveram escanteios, mandaram bolas na área, mas sem sucesso. Com a torcida irada com o árbitro Carlos Torres, o jogo caminhou até seu final. Grande vitória do Inter. Por 1 a 1...

PEÑAROL 1 X 1 INTERNACIONAL
Sebastián Sosa, Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Matías Corujo, Nicolás Freitas, Luis Aguiar e Matías Mier (Estoyanoff); Antonio Pacheco e Alejandro Martinuccio.Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho (Tinga) e D'Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Leandro Damião.
T: Diego AguirreT: Paulo Roberto Falcão
Estádio: Centenário, em Montevidéu (Uruguai). Data: 28/04/2011. Árbitro: Carlos Torres (Paraguai). Auxiliares: Rodney Aquino e Santiago Cáceres.
Gols: Corujo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Leandro Damião, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Valdez, Freitas, Darío Rodríguez, Martinuccio (Peñarol); Tinga (Inter).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Frango-relâmpago abre caminho para a classificação do Ceará às quartas

Aos 33 segundos, cruzamento de Iarley vai parar dentro do gol após falha bisonha do goleiro do Prudente. Vozão agora vai encarar o Flamengo

Por GLOBOESPORTE.COM Presidente Prudente, SP
Um frango cinematográfico com 33 segundos de bola rolando praticamente selou a sorte do confronto entre Grêmio Prudente e Ceará, nesta quarta-feira, no interior paulista, pela Copa do Brasil. Iarley fez um cruzamento fraco para a área e o goleiro Leandro, do Prudente, deixou a bola escapar ao tentar pegar. A redonda tomou a direção da meta e, embora o arqueiro a tenha afastado com um tapa, a linha de gol já tinha sido ultrapassada. Tranquilo, o Ceará então construiu uma vitória por 2 a 1, mesmo placar que já tinha conseguido no jogo de ida, semana passada, no Nordeste. Além de Iarley, João Marcos marcou para o Vozão. Eraldo descontou.
Com o resultado, o Ceará avançou às quartas de final da Copa do Brasil. O próximo adversário será o Flamengo, que nesta quarta-feira despachou outro cearense, o Horizonte, com uma vitória por 3 a 0.
Se precisava vencer o jogo para se classificar, o Prudente nitidamente acusou o golpe quando levou o gol-relâmpago na bobeada de seu goleiro. Ainda na metade da etapa inicial, os visitantes ampliaram sua vantagem com João Marcos, que emendou um lindo sem-pulo da entrada da área e acertou o ângulo esquerdo de Leandro.
Geraldo, João Marcos e Iarley do Cerara comemoram gol (Foto: Agência Estado)Geraldo, João Marcos e Iarley comemoram o primeiro gol do Ceará (Foto: Agência Estado)
Com o segundo gol, o Ceará passou então a poder levar até três gols que, ainda assim, não perderia sua vaga. Naturalmente, então, o Vozão relaxou e o Prudente cresceu na partida. Nos acréscimos da primeira etapa, Eraldo, livre na pequena área, empurrou para a rede uma bola que tinha sido desviada de cabeça após um cruzamento.
Heleno, do Ceará, é expulso em sua primeira jogada
Na etapa final, o Prudente ainda lançou seu time ao ataque, tentando ao menos empatar o jogo. O volante Heleno, que entrou na vaga do meia Thiago Humberto, foi expulso, pelo time do Ceará, aos 22 minutos, em seu primeiro lance no jogo (carrinho violento). Mas o Prudente não mostrou forças para fazer mais gols. Quando mais chegou perto, o goleiro Fernando Henrique segurou as pontas para o Ceará. No fim, 2 a 1 para os visitantes.

Em jogo morno, Vasco empata sem gols com o Náutico e se classifica

Em noite de festa em São Januário pelo retorno de Juninho e pelo jogo 300 de Felipe, time carioca garante vaga nas quartas de final da Copa do Brasil

por Rafael Cavalieri
Em noite de festa nas arquibancadas de São Januário, mas sem grandes emoções dentro de campo, o Vasco empatou com o Náutico em 0 a 0 e confirmou a esperada classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Vaga que ficou muito bem encaminhada com a vitória por 3 a 0 no jogo de ida, nos Aflitos, no dia 20. A passagem de fase foi comemorada em São Januário, mas a vibração da torcida não foi só com o jogo. O principal motivo da alegria foi o retorno de Juninho Pernambucano ao clube, confirmado na manhã desta quarta-feira, e o jogo 300 de Felipe pelo clube. O jogador foi homenageado antes do pontapé inicial, recebeu uma placa comemorativa e teve seu nome gritado pelos torcedores, que também entoaram a plenos pulmões o nome de Juninho.
Além do camisa 6, o Vasco também homenageou Larissa dos Santos Atanázio. Os pais e o irmão da menina de 13 anos, assassinada no massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, receberam camisas personalizadas das mãos dos jogadores. O goleiro Fernando Prass era o grande ídolo de Larissa e não conseguiu segurar a emoção no momento da homenagem.
Felipe Vasco x Náutico (Foto: Flickr do Vasco)No jogo 300 pelo Vasco, Felipe teve uma atuação discreta contra o Náutico (Foto: Flickr do Vasco)
Nas quartas de final, o Vasco vai enfrentar o Atlético-PR, que eliminou o Bahia. As datas dos confrontos serão anunciadas nesta quinta-feira pela CBF. No próximo domingo, o time volta a campo para a final da Taça Rio, contra o Flamengo, às 16h, no Engenhão. Já o Náutico, que atuou no Rio com um time praticamente reserva, joga também no domingo, decidindo um lugar na decisão do Campeonato Pernambucano contra o Sport, nos Aflitos. O Timbu perdeu o jogo de ida, na Ilha do Retiro, por 3 a 1.
Como o Vasco podia perder por até dois gols de diferença, Ricardo Gomes resolveu poupar quatro titulares (Diego Souza, Alecsandro, Fellipe Bastos e Rômulo). Apesar de ter mantido a estrutura tática, as novidades - Jumar e Eduardo Costa na proteção à zaga, Bernardo no meio e Elton no ataque - acabaram afetando o entrosamento. Além disso, o time nitidamente não entrou com o pé no acelerador para evitar possíveis lesões, já de olho na decisão da Taça Rio, contra o Flamengo, no domingo.
O grande homenageado da noite, Felipe, que completava 300 jogos pelo clube carioca, chegou a tirar o pé de algumas divididas. Uma postura cautelosa providencial diante de um adversário afobado e que chegou a exagerar na disposição em alguns lances. Bernardo, Ramon, Jumar e Eder Luis foram alguns dos que sofreram com a violência do time pernambucano. A equipe levou sete cartões amarelos
Com um time praticamente reserva e orientado pelo auxiliar Zé do Carmo (o treinador Roberto Fernandes ficou em Recife), o Timbu só levou perigo em apenas um lance na primeira etapa. Em que a bola chegou a balançar a rede. Aos 43, Peter chutou de fora da área. Deyvid Sacconi desviou para a o gol, mas a jogada foi invalidada. O meia estava adiantado.
Na base do esforço, o Vasco tentava chegar ao gol. E teve três oportunidades claras para abrir o placar. A primeira foi com Eder Luis, mas o goleiro Douglas fez grande defesa. Depois, foi a vez de Bernardo desperdiçar duas chances. A primeira surgiu de uma tabela com o próprio Eder Luis. O camisa 31 recebeu na frente e poderia ter devolvido, mas resolver arriscar o chute e errou. O apoiador ainda recebeu de Elton sozinho na área. Em lance parecido com o jogo de ida no Recife, Bernardo driblou dois jogadores e chutou forte. A bola explodiu no travessão.
O Vasco voltou ainda mais relaxado no segundo tempo. Já o Náutico resolveu tentar jogar e deixar de bater. O resultado dessa mudança foi uma bola na rede logo aos seis minutos, quando Silas desviou um chute de fora da área de Elicarlos. A arbitragem anulou, marcando impedimento inexistente (assista no vídeo ao lado).
O lance assustou o Vasco, que, com apoio da torcida, passou a equilibrar as ações. Mas isso continuou não significando chances claras para o time da casa.
O técnico Ricardo Gomes resolveu, então, começar a poupar outros titulares. Após ficar um mês afastado devido a uma lesão no joelho direito, Fagner entrou no lugar de Allan. O objetivo foi dar ritmo de jogo ao lateral-direito de ofício, que vai ter de lutar para recuperar seu espaço. Felipe também deixou o campo para a entrada de Enrico. As mudanças deram mais velocidade à equipe, mas, novamente, o desinteresse pareceu predominar e as chances não apareciam.
Com a classificação vascaína decidida, as duas equipes seguiram com grande dificuldade de criar oportunidades de gol. E não havia outro resultado além do 0 a 0.
Vasco 0 x 0 Náutico
Fernando Prass, Allan (Fagner), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Jumar, Eduardo Costa, Felipe (Enrico) e Bernardo; Eder Luis (Caíque) e Élton.Douglas, Jorge Felipe, Wescley e Rafael Nitsche; Peter, Elicarlos, Rodolfo Potiguar, Deyvid Sacconi (Marcos Vinícius) e Jeff Silva; Fábio Reis (Silas) e Philip Luiz.
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Técnico: Ricardo GomesTécnico: Zé do Carmo
Cartões amarelos: Ramon, Jumar (VAS), Peter, Deyvid Sacconi, Fábio Reis, Rodolfo Potiguar, Jeff Silva, Jorge Felipe, Elicarlos (NAU)
Data: 27/04/2011. Local: São Januário.  Árbitro: Devarly Lira do Rosario. Auxiliares: Maciel Linhares e Vanderson Antônio Zanotti. Público: 5.557 (presentes) / 3.793 (pagantes) Renda: R$ 64.240,00

Com golaço de Willians, Fla passa fácil pelo Horizonte e vai às quartas

Volante, que não marcava desde 2009, faz jogada no estilo Messi. Time derrota os cearenses por 3 a 0 e vai enfrentar o Ceará na próxima fase

por GLOBOESPORTE.COM
O rubro-negro que andava preocupado, com a pulga atrás da orelha, agora esfrega as mãos. Em uma semana, o Flamengo conseguiu afastar o clima de desconfiança que rondava o time, virou finalista da Taça Rio, está a 90 minutos do título carioca e classificado para as quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o Rubro-Negro não deu chances ao Horizonte-CE. No estádio Domingão, em Horizonte, cidade distante cerca de 40 quilômetros da capital Fortaleza, a equipe de Vanderlei Luxemburgo, sem Ronaldinho e Léo Moura, derrotou o Galo do Tabuleiro por 3 a 0 e está classificada para a próxima fase. No jogo de ida, houve empate por 1 a 1, no Engenhão.
Galhardo, Deivid e Willians marcaram. O gol do volante foi o mais bonito. Aos 35 do segundo tempo, ele arrancou de pouco antes do meio-campo, passou por dois adversários, driblou o goleiro e completou. Lance no melhor estilo Lionel Messi, craque do Barcelona, que nesta quarta fez um gol parecido na vitória sobre o Real, em Madri.. Foi apenas o quarto gol do volante com a camisa rubro- negra. O último foi em 20 de setembro de 2009, contra o Coritiba, no Brasileirão, há 83 partidas.
Thiago Neves e Bottinelli também foram bem. O argentino, enfim, começa a justificar os elogios de Luxa, que foi buscá-lo no Chile. Vitória sem sustos e com autoridade. Na próxima fase, o Flamengo enfrenta o Ceará, que eliminou o Grêmio Prudente. O primeiro jogo deve ser disputado semana que vem. A CBF sorteia a ordem do mando de campo nesta quinta, no Rio.
gol Flamengo x Horizonte (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Jogadores rubro-negros comemoram o gol de Deivid (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O Flamengo volta ao jogar no domingo, às 16h. O time enfrenta o Vasco, na decisão da Taça Rio. Se vencer, será campeão carioca por antecipação, já que é o campeão da Taça Guanabara. Depois de fazer boa campanha na Copa do Brasil, o Horizonte se concentra nas semifinais do segundo turno do Campeonato Cearense. No sábado, o time enfrenta o Guarani de Juazeiro, às 15h45m, no Romeirão.
Sem querer, Fla na frente
Thiago Neves fez cara feia quando a bola saiu do pé de Galhardo da ponta direita e começou a viajar. O meia aguardava na área, viu que era inalcançável e não gostou nada. O ar de reprovação em segundos deu lugar a um largo sorriso. O cruzamento do lateral, substituto do machucado Léo Moura, sem querer virou gol com a ajuda do goleiro Alex, que deu um tapa com a mão direita contra a própria meta. Aos oito minutos de jogo, o Flamengo começava a cumprir com sua obrigação. Primeiro gol de Galhardo em 13 partidas como profissional do clube.
Vanderlei Luxemburgo optou por uma formação mais ofensiva. Sem Ronaldinho, também machucado, Bottinelli e Thiago Neves dividiram a responsabilidade de conduzir o Rubro-Negro. Com boa movimentação, a dupla participou das principais jogadas e deu volume de jogo ao time. Ora com a bola rolando, ora com ela parada, os dois foram participativos e perigosos. Na função de segundo volante, Renato arriscou uma bomba de longe, aos 16, mas parou no goleiro.
Estar na Copa do Brasil com apenas sete anos de existência era uma façanha para o Horizonte. Nas oitavas de final então...um sonho. E já que chegou tão longe era impossível não querer mais. O trio Diego Palhinha, Isaac e Siloé tentou atacar com velocidade em busca do empate. Destaque do time, Siloé exagerou nas firulas, mas também incomodou com velocidade e força física. E ainda havia Elanardo e Júnior Cearense, que deram trabalho a Felipe nas bolas paradas.
Em vantagem, o Flamengo aproveitou o ímpeto adversário para jogar nos contra-ataques. Com velocidade, Bottinelli e Thiago Neves acionavam Deivid e Wanderley na frente. Os dois, que costumam brigar pela posição, foram perigosos, brigaram por cada palmo do gramado com os zagueiros. Em chute rasteiro, aos 29, Deivid obrigou Alex a fazer uma defesa com a ponta dos dedos. Cinco minutos depois, Wanderley recebeu na direita, chapelou o marcador e bateu de esquerda, sem deixar a bola cair. O goleirão foi bem novamente.

Willians em noite de Messi
Às vésperas da partida, Thiago Neves preferiu dividir responsabilidades. Na ausência de Ronaldinho, disse que não decidiria nada sozinho. O discurso humilde não combinou com o desempenho do camisa 7, que empolgou a torcida cearense. Thiago atacou, marcou e presenteou. Aos três minutos do segundo tempo, ele recebeu na área, se livrou do zagueiro com categoria e só rolou para Deivid completar: 2 a 0. Por mais que o Horizonte fosse batalhador, o segundo gol rubro-negro frustrava os planos de classificação. Para avançar, seria preciso virar o jogo.
Willians gol Flamengo x Horizonte (Foto: Ag. Estado)Willians comemora o seu golaço contra o Horizonte (Foto: Ag. Estado)
O técnico Roberto Carlos tentou. André e Lúcio Maranhão substituíram Valter e Isaac, respectivamente. Pouco adiantou. Apesar de rondar a área rubro-negra, o Galo do Tabuleiro não conseguiu nada além de alguns chutes ruins e cruzamentos sem direção.

Com ótima vantagem, Luxemburgo decidiu modificar o time. Bottinelli e Wanderley deram lugar a Fierro e Muralha. O atacante, aliás, desperdiçou chance incrível pouco antes de deixar o campo. Aos 21, Thiago Neves cruzou, e o goleiro Alex largou uma bola fácil. Ela ficou na frente de Rodrigo Alvim, com o gol aberto. Com a disposição conhecida, Wanderley se antecipou ao companheiro e bateu para fora. Deivid também desperdiçou ótima chance, aos 27. O camisa 9 recebeu completamente livre na intermediária, avançou e bateu colocado. A bola fez uma curva muito aberta e saiu.
Sem forças, o Horizonte ainda perdeu um jogador. Hércules recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o vestiário. Para o Flamengo, o melhor estava guardado para a parte final do confronto. Que Willians é o rei dos desarmes do time, todo mundo sabe. Que ele é capaz de dar um lindo passe para gol, como no Fla-Flu, também. E que tal um golaço? Aos 35, o camisa 8 arrancou de pouco antes do meio-campo, passou por dois marcadores, driblou o goleiro Alex, e tocou de biquinho para o gol, no melhor estilo Messi. Incrédulo, Luxemburgo sorriu à beira do campo. Foi apenas a quarta vez que o volante marcou com a camisa rubro- negra. A última havia sido em 20 de setembro de 2009, contra o Coritiba, no Brasileirão, há 83 partidas. Valeu a pena esperar.       
horizonte-ce 0 x 3 flamengo
Alex, Robert Carlinhos Douglas e Hércules; Valter (André), Elanardo, Diego Palhinha e Júnior Cearense (Da Silva); Isaac (Lúcio Maranhão) e Siloé.Felipe, Galhardo, Welinton, David e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, (Fierro) Bottinelli e Thiago Neves (Diego Maurício); Wanderley (Muralha) e Deivid.
Técnico: Roberto Carlos.Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Galhardo, aos oito do primeiro tempo. Deivid, aos três, e Willians, aos 35 do segundo tempo.
Cartão amarelo: Carlinhos, Hércules e Siloé (Horizonte); David Braz e Galhardo (Flamengo). Cartão vermelho: Hércules (Horizonte).
Estádio: Domingão, em Horizonte/CE. Data: 27/04/2011. Árbitro: Heber Roberto Lopes (FIFA/PR). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Gilson Bento Coutinho (PR).

Sonolento, Tricolor conta com faro de gol de Dagoberto para selar sua vaga

Sem forçar o ritmo, São Paulo soube controlar o Goiás, venceu por 1 a 0 e se garantiu nas quartas da Copa do Brasil, quando terá o Avaí pela frente

por Marcelo Prado
A cada jogo do São Paulo em 2011, Dagoberto dá provas de que vive a melhor fase de sua carreira. Autor do gol que garantiu a vitória sobre o Goiás por 1 a 0, no estádio Serra Dourada, na semana passada, o camisa 25 repetiu o feito nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi. Na noite em que o São Paulo, mais preocupado com a semifinal do Campeonato Paulista, no sábado, contra o Santos, jogou apenas para o gasto, Dagoberto, mais uma vez, foi decisivo: o time paulista está nas quartas de final da Copa do Brasil (assista aos melhores momentos).
Com o tento marcado, o atacante chegou a 13 na temporada, sendo nove no Paulista e quatro na Copa do Brasil. Para se ter uma ideia de como as coisas estão dando certo, o ano de 2011 está em abril ainda e o jogador já se aproxima do rendimento de 2010, quando marcou 15 vezes.
Com mais um triunfo por 1 a 0 sobre os esmeraldinos, o Tricolor garantiu presença na próxima fase e agora terá o Avaí pela frente. A equipe catarinense despachou o Botafogo da competição e promete dificultar para o time do Morumbi, que luta pela inédita conquista. Os jogos serão realizados nos dias 4 e 11 de maio e a ordem dos duelos será definida por sorteio na CBF.
As duas equipes agora voltam o foco para os estaduais. Se o Tricolor terá o Santos pela frente, o Goiás fará uma das semifinais do Goiano contra o Vila Nova. No primeiro jogo, o time esmeraldino venceu por 1 a 0 e, por isso, tem a vantagem do empate.
Jogo morno e Dagoberto decisivo no primeiro tempo
A noite desta quarta-feira inicialmente prometia a reestreia do atacante Luis Fabiano com a camisa 9 do São Paulo. Porém, como o jogador ainda está longe de suas melhores condições físicas, a comissão técnica preferiu não arriscar e mandou a campo o mesmo time que atuou no jogo de ida contra os goianos, no Serra Dourada, na última semana. A ausência do Fabuloso não freou o entusiasmo do torcedor que, apesar da forte chuva que caiu na capital paulista, compareceu em ótimo número ao estádio do Morumbi: mais de 32 mil pessoas.
Jean disputa lance com Amaral, do Goiás (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Jean disputa lance com Amaral durante a partida realizada no Morumbi (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)
Dentro de campo, pode-se dizer que o São Paulo teve o domínio total da partida, embora tivesse faltado inspiração. O Goiás, que entrou em campo no esquema 4-4-2 e tinha a obrigação de marcar pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis, começou a se complicar logo aos seis minutos, quando o goleiro e capitão Harlei sentiu uma lesão muscular na coxa esquerda e precisou ser substituído.
Sem uma referência ofensiva, o São Paulo apostou no trio Marlos, Ilsinho e Dagoberto, que se movimentava por todo o campo e buscava a troca rápida de passes. O Goiás, em desvantagem, também resolveu sair para o jogo, embora faltasse qualidade para levar perigo ao gol defendido por Rogério Ceni.
Aos 12, surgiu a primeira chance são-paulina: Casemiro arrancou pelo meio, tabelou com as pernas de um defensor esmeraldino, avançou e bateu de pé direito, obrigando Pedro Henrique a fazer boa defesa. Sete minutos depois, saiu o gol: Amaral tocou para Zé Antônio, que escorregou e deixou a bola livre para Carlinhos Paraíba. Este armou o contra-ataque e rolou para Dagoberto. Em ótima fase, o camisa 25 bateu cruzado, no canto direito adversário, para marcar 1 a 0 e fazer o seu 13º gol na temporada e quarto na Copa do Brasil.
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Comemoração, Dagoberto do São Paulo x Goiás (Foto: Vipcom)Dagoberto, Marlos e Ilsinho comemoram o gol do camisa 25 no primeiro tempo da partida (Foto: Vipcom)
Com a vantagem, o São Paulo diminuiu sua velocidade e passou a esperar o Goiás atacar para surpreender no contra-ataque. O time de Artur Neto, com claras limitações técnicas, chegou duas vezes. Aos 30, Marcelo Costa cobrou falta pela direita, Rogério Ceni falhou na saída do gol, e Ernando não aproveitou a sobra. Aos 41, Hugo chutou e o camisa 1 do Tricolor defendeu. Casemiro, antes do final do primeiro tempo, teve uma chance de ouro para marcar o segundo, após belo passe de Alex Silva, mas demorou para chutar e foi desarmado.
Jogo fraco no segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, uma surpresa no São Paulo: Rhodolfo, machucado, cedeu seu lugar a Xandão. O Goiás, que a esta altura precisava de dois gols, assustou logo no começo, quando Robert desceu pela direita e cruzou na medida para Oziel que, sozinho na área, chutou por cima do gol de Rogério Ceni. O Tricolor respondeu aos oito, com Miranda que, após cobrança de escanteio de Dagoberto, exigiu boa defesa de Pedro Henrique. Aos 11, Ilsinho só não marcou porque foi travado na hora da finalização por Ernando.
Com o passar do tempo, o São Paulo voltou a se tornar burocrático. Diante de um adversário que lutava muito, mas não tinha técnica, a equipe relaxou e o torcedor começou a vaiar. Depois, passou a pedir insistentemente pela entrada de Rivaldo. Aos 23, Dagoberto teve uma grande chance, mas exagerou no preciosismo e foi desarmado por Carlos Alberto. Esse lance fez a galera perder a paciência de vez. Para amenizar a ira das arquibancadas, Carpegiani chamou Rivaldo para entrar em campo. Aos 34, ele ficou com a vaga do apagadíssimo Marlos.
Em 14 minutos, ele fez mais que o camisa 11. Aos 40, ele deu passe açucarado para Jean que, cara a cara com Pedro Henrique, chutou em cima do goleiro. Quatro minutos depois, ele repetiu a dose para o mesmo Jean, que invadiu a área pelo lado direito e bateu cruzado, para fora. No fim, apesar da fraca apresentação são-paulina, o torcedor aplaudiu.
SÃO PAULO 1 X 0 GOIÁS
Rogério Ceni; Rhodolfo (Xandão), Alex Silva e Miranda; Jean, Casemiro, Carlinhos Paraíba, Ilsinho (Fernandão) e Juan; Marlos (Rivaldo) e Dagoberto.Harlei (Pedro Henrique); Valmir Lucas, Rafael Tolói e Ernando; Oziel, Amaral, Zé Antônio (Leandro), Marcelo Costa e Carlos Alberto; Hugo (Assuério) e Robert.
Técnico: Paulo César CarpegianiTécnico: Artur Neto
Gols:Dagoberto, aos 19 minutos do 1º tempo
Cartões amarelos:Casemiro (São Paulo); Leandro, Assuério e Zé Antônio (Goiás)
Público: 32.001 pagantes. Renda: R$ 891.747,00
Local: Morumbi. Data: 27/04/2011. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (Fifa/RJ) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ)