sexta-feira, 15 de abril de 2011

POBRE FUTEBOL DO NORDESTE.

Continua faltando um calendário para Norte e Nordeste

Em mais uma temporada teremos uma centena de clubes completamente parados.


Há alguns anos várias competições faziam o sucesso do futebol do Norte e do Nordeste. Além dos vibrantes campeonatos estaduais, vários torneios movimentavam os torcedores e garantiam atividade para os jogadores durante toda a temporada.

Também tinham trabalho garantido os profissionais da imprensa esportiva, os árbitros, membros das comissões técnicas, pessoal de serviço nos estádios, comerciantes etc.Torneio Nordestão, Copa Norte, Torneio Piauí-Maranhão e grandes disputas em todos os estados das duas regiões mantinham o futebol em alta.

Com o crescimento do Camapeonato Brasileiro, o Norte e o Nordeste passaram a ter clubes tradiconais com atividades apenas temporárias. Poucos jogam nas competições da CBF (às vezes fazem apenas 6 jogos,sendo 3 em casa e 3 fora) e a grande maioria guarda as camisas para o ano seguinte.

Que a CBF tenha o calendário nacional é absolutamente normal. O que falta é empenho das federações e dos próprios clubes para que seja colocado em prática um calendário alternativo, inclusive reconhecido pela própria CBF, mantendo em atividade os principais clubes das regiões. Mas, não há nenhum esforço nesse sentido. Os dirigentes preferem as longas "férias" de meses e meses.

E não esqueçam que há uma campanha forte de parte da imprensa esportiva para acabar com os campeonatos estaduais.

E também vale destacar que agora, em face da crise CBF/FFP, alguns dirigentes e políticos descobriram que a CBF está proibindo profissionais de futebol de exercerem a sua profisssão. No Estado do Piauí esses profissionais são explorados e humilhados há pelo menos 20 anos e jamais essas pessoas manifestaram preocupação.

Competições alternativas, porém, jamais teriam sucesso sem um planejamento feito com muíta antecedência e profissionalismo, sem essa de querer mostrar força como acontece atualmente com o futebol piauiense e principalmente força que não tem.


Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com

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